segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Quanto a mim, existe um filme japonês chamado "Depois da Vida". Lá as pessoas devem escolher um momento de tudo aquilo que viveram para guardar na memória e vivenciar eternamente.
Bem, para mim, sem dúvida nenhuma, seria aquela semana em Gramado. A melhor das poucas que já vivi.
Claro que devo agradecer
ao Flávio
à Ana Motta
ao meu pai
minha mãe
Zero Hora
mas especialmente a vocês.
(quem lembrou da Xuxa com isso, por favor, ria! Era a intenção)

enfim, um Júri perfeitinho
sem nada pra tirar nem pôr.

Mas posso esperar por
Júri Popular 2017: uma década de deliberações
ou Um Encontro da Pesada.
To falando que o Ricardo é um gênio da escrita.

Mas Augusto também.
Não sei se todos leram o e-mail dele, então tomei a liberdade de postar aqui.
Espero que ele não se importe. Mas, se importar, me fala que eu tiro.

aí está

"Meus amigos do júri,Mesmo não sendo cinéfilo, como os amigos sabem, devo confessar que continuo guardando um carinho enorme por todos vocês.Me perdoem se não compareço para bater papo. Longe de imaginarem ser qualquer ato de distanciamento, todavia, também devo confessar que sou muito preguiçoso para internet. Que coisa, não?Quanto ao texto sugerido por Eduardo, quero agradecer a deferência, entendendo que raros são os momentos de inspiração dos meus "Tico e Teco". Talvez, no texto que me fez voar a Gramado, a mão divina deva ter operado.Pois bem, que a inspiração deste Natal e do ano de 2008 seja a mesma que não nos deixou "perdidos" e, antes pelo contrário, sem precisarmos de idas-e-vindas aos "baños del papas", sejamos firmes e solidários para escrevermos nossa nova bela história, diferentemente de algumas mal-traçadas "letras", escritas por algum tonto chamado "Otávio".Que Deus renovado nos inspire no novo ano a, todos já bem "nascidos y criados", enxergar o que há de belo no mundo de "Castelar", que ATÉ HOJE EU PROCURO ENCONTRAR E NÃO ACHO.Um grande e fraterno abraço, amigos.Cuidado que pode ter algum fotógrafo de Caras vagando à nossa cata. Isto é, se não encontrou algum "Cocalero" à deriva ou o nosso bêbado-mor, Abreuzão, por aí...Abraços e que Deus nos cubra de bênçãos.
AUGUSTO AZEVEDO e FAMÍLIA".

domingo, 30 de dezembro de 2007

Feliz 2008 pessoal!

Que lindo o texto do Ricardo! Verdadeiro, humano e oportuno ao lembrar nossas diferenças sem conflitos, e como isso pode ser real e bonito. Um ano novo com boas surpresas para todos! Neste 2007 tivemos uma, inesquecível, que foi nosso encontro e tudo o que vivemos em Gramado. Que o ano novo traga bons momentos para todos vocês. Fiquei ausente por excesso de trabalho, e mudança de casa, mas tô sempre dando uma lida aqui, mesmo que não me pronuncie. Pena que nem todos façam isso!
Saudades de todos! Beijos da Neusa

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Chegamos ao fim de 2007. Gostaria de desejar a vocês, companheiros de júri, um ano novo de paz e alegria. Além disso, gostaria de dividir com vocês minha emoção ao lembrar daquela semana marcante de festival. E, se me recordo com carinho, isso se deve à existência de vocês. Num mundo onde se busca, sobretudo, marcar diferenças, eu tive o prazer em ver pessoas profundamente diferentes ( e nem falo de origem) se entenderem tão bem. Me faz pensar que esse país tem jeito! E justamente por abrigar pessoas tão diferentes. No plano pessoal, eu passei a acreditar mais nos meus sonhos, e o cinema é o grande artífice deles. Não poderia passar essa data sem lhes dizer: OBRIGADO! NEM TUDO ESTÁ... PERDIDO (como um barco à deriva).

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

domingo, 16 de dezembro de 2007

berlinale

Tropa de Elite está confirmado no Festival de Berlim 2008.

Mostra principal
Concorrendo ao Urso de Ouro.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Os indicados ao Globo de Ouro

Melhor Filme - Drama
"O Gângster"
"Desejo e Reparação"
"Senhores do Crime"
"The Great Debaters"
"Conduta de Risco"
"Onde os Fracos não têm Vez"
"Sangue Negro"

Melhor Filme - Comédia ou Musical
"Across The Universe"
"Jogos do Poder"
"Hairspray"
"Juno"
"Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet"

Melhor atriz - Drama
Cate Blanchett - "Elizabeth: A Era de Ouro"
Julie Christie - "Longe Dela"
Jodie Foster - "Valente"
Angelina Jolie - "O Preço da Coragem"
Keira Knightley - "Desejo e Reparação"

Melhor ator - Drama
George Clooney - "Conduta de Risco"
Daniel Day-Lewis - "Sangue Negro"
James McAvoy - "Desejo e Reparação"
Viggo Mortensen - "Senhores do Crime"
Denzel Washington - "O Gângster"

Melhor atriz - Comédia ou Musical
Amy Adams - "Encantada"
Nikki Blonsky - "Hairspray"
Helena Bonham Carter - "Sweeney Todd"
Marion Cotillard - "Piaf - Um Hino ao Amor"
Ellen Page - "Juno"

Melhor ator - Comédia ou Musical
Johnny Depp - "Sweeney Todd"
Ryan Gosling - "Lars and the Real Girl"
Tom Hanks - "Jogos do Poder"
Philip Seymour Hoffman - "The Savages"
John C. Reilly - "Walk Hard: The Dewey Cox Story"

Melhor Ator Coadjuvante
Casey Affleck - "O Assassinato de Jesse James pelo Covarde Robert Ford"
Javier Bardem - "Onde os Fracos não têm Vez"
Philip Seymour Hoffman - "Jogos do Poder"
John Travolta - "Hairspray"
Tom Wilkinson - "Conduta de Risco"

Melhor Atriz Coadjuvante
Cate Blanchett - "I'm Not There"
Julia Roberts - "Jogos do Poder"
Saoirse Ronan - "Desejo e Reparação"
Amy Ryan - "Medo da Verdade"
Tilda Swinton - "Conduta de Risco"

Melhor Diretor
Tim Burton - "Sweeney Todd"
Ethan Coen, Joel Coen - "Onde os Fracos não têm Vez"
Julian Schnabel - "O Escafandro e a Borboleta"
Ridley Scott - "O Gângster"
Joe Wright - "Desejo e Reparação"

Melhor Roteiro
"Desejo e Reparação" - Christopher Hampton
"Jogos do Poder" - Aaron Sorkin
"O Escafandro e a Borboleta" - Ronald Harwood
"Juno" - Diablo Cody
"Onde os Fracos não têm Vez" - Joel Coen, Ethan Coen

Melhor Filme em Língua Estrangeira
"4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias" (Romênia)
"O Escafandro e a Borboleta" (França, EUA)
"O Caçador de Pipas" (EUA)
"Lust, Caution" (Taiwan)
"Persepolis" (França)

Melhor Filme de Animação
"Bee Movie - A História de uma Abelha"
"Ratatouille"
"Os Simpsons: O Filme"

Melhor canção
"Encantada" - "That's How You Know"
"Grace Is Gone" - "Grace Is Gone"
"Into the Wild" - "Guaranteed"
"O Amor nos Tempos do Cólera" - "Despedida"
"Walk Hard: The Dewey Cox Story" - "Walk Hard"

Melhor Trilha Sonora
"Desejo e Reparação" - Dario Marianelli
"Senhores do Crime" - Howard Shore
"Grace Is Gone" - Clint Eastwood
"Into the Wild" - Michael Brook
"O Caçador de Pipas" - Alberto Iglesias


Indicações televisão:

Melhor série dramática
"Amor imenso/Big Love"
"Damages"
"Grey's Anatomy"
"House"
"Mad Men"
"Os Tudors"

Melhor série cômica
"Californication"
"Entourage"
"Extras"
"Pushing Daisies"
"30 Rock"

Melhor minissérie ou filme para televisão
"Bury My Heart at Wounded Knee"
"The Company" (minissérie)
"Longford"
"The State Within"
"Five Days" (minissérie)

Melhor ator em minissérie ou filme para televisão
Adam Beach por "Bury My Heart at Wounded Knee"
Jim Broadbent por "Longford"
Ernest Borgnine por "A Grandpa for Christmas"
Jason Isaacs por "The State Within"
James Nesbitt por "Jekyll"

Melhor atriz em minissérie ou filme para televisão
Bryce Dallas Howard por "As You Like It"
Queen Latifah por "Life Support"
Debra Messing por "The Starter Wife" (minissérie)
Sissy Spacek por "Pictures of Hollis Woods"
Ruth Wilson por "Jane Eyre" (minissérie)

Melhor ator em série cômica
Alec Baldwin por "30 Rock"
Steve Carell por "The Office"
David Duchovny por "Californication"
Ricky Gervais por "Extras"
Lee Pace por "Pushing Daisies"

Melhor atriz em série cômica
Christina Applegate por "Samantha Who?"
America Ferrera por "Ugly Betty"
Tina Fey por "30 Rock"
Anna Friel por "Pushing Daisies"
Mary-Louise Parker por "Weeds"

Melhor ator em série dramática
Michael C. Hall por "Dexter"
Hugh Laurie por "House"
Bill Paxton por "Big Love"
Jon Hamm por "Mad Men"
Jonathan Rhys Meyers por "Tudors"

Melhor atriz em série dramática
Patricia Arquette por "Medium"
Glenn Close por "Damages"
Minnie Driver por "The Riches"
Edie Falco por "Família Sopranos"
Sally Field por "Brothers & Sisters"
Holly Hunter por "Saving Grace"
Kyra Sedgwick por "The Closer"

Melhor ator coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Ted Danson por "Damages"
Kevin Dillon por "Entourage"
Jeremy Piven por "Entourage"
Andy Serkis por "Longford"
William Shatner por "Boston Legal/Justiça sem Limites"
Donald Sutherland por "Dirty Sexy Money"

Melhor atriz coadjuvante em série, minissérie ou filme para TV
Rose Byrne por "Damages"
Katherine Heigl por "Grey's Anatomy"
Rachel Griffiths por "Brothers & Sisters"
Samantha Morton por "Longford"
Anna Paquin por "Bury My Heart at Wounded Knee"
Jaime Pressly por "My Name Is Earl"

domingo, 9 de dezembro de 2007

2 em 1

Primeiro:
só agora descobri que tinha um monte de comentários velhos que tinham que ser aceitos.
não sabia que tinha essas coisas. então desculpa aqueles que acharam que tinham sido ignorados.

Segundo:
Alguém aí assistiu ao filme do Gerbase, 3 Efes?
Tem na internet, no Terra. E é legal.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

SEX AND THE CITY TRAILER



Yessss...Sex and THe City: The movie. 2008 é o ano. Ahahahah
Melina revelando seu lado mainstream ;)

domingo, 2 de dezembro de 2007

olha o feno rolando...

ganhei o cd com a trilha sonora de Bom Dia, Vietnã
gostei.
mas nunca vi o filme.
Júri (leia-se Ricardo), já assistiu?
é bom?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Atualizando...

Pois é, já que não viram o Leduquinho
por acaso assistiram a Planeta Terror?

alguém, alguém?

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

URGENTE!

PAUL LEDUC, NO RODA VIVA. AGORA!

sábado, 17 de novembro de 2007

Era Uma Vez na América

Preciso urgentemente de alguém que me explique esse filme.

Achei muito estranho. Quer dizer, o filme tem duas partes tão distintas que chegam a parecer dois filmes diferentes.

A primeira, mostrando os guris adolescentes é magnífica. Fotografia deslumbrante.
E que trilha sonora!! Viva Enio Morricone... a cena em que eles correm perto da ponte, fugindo do inimigo, com a flauta tocando, não me sai da cabeça! Perfeita...

Mas a segunda parte é desconexa. Os personagens, antes meros ladrõenzinhos, agora matam sem piedade. Não me desceu isso...

De qualquer forma, acho que adorei, hehe. Mesmo sem entender.
Um efeito meio Cobrador - In God we Trust.

Mas só eu penso assim?
Por favor, quem tiver assistido o filme, dê um passo a frente.
Fico no aguardo.
E abraços!

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

carta resposta

(em tom de brincadeira)
Ricardo: vê se toma vergonha na cara! O nome da guria é MELINA, não Melissa!


(em tom sério)
Neusa: parabéns pelo neto, embora eu seja contra o crescimento populacional.


(no tom que vocês quiserem)
Eu só não escrevo mais vezes aqui pra não acharem que eu to monopolizando a 'conversa'. Mas to sempre de olho. As vezes dou umas melhoradinhas, mudo o visual (pra quem não viu, agora temos uma coluna de notícias do lado direito). Vergonha mesmo é o idealizador do blog, Henrique, nunca ter dado as caras. E outros sumidos, como a Bete, o Augusto, Diana... sem falar no Igor.
E na hora de escrever, não precisamos ter ido no cinema. Falemos de filmes da TV, de curtas. Aliás, nem precisamos escrever sobre filmes. Pode ser qualquer coisa. O importante é mantermos contato.
Senão, como vamos combinar o aniversário Júri Popular: Uma década?

domingo, 11 de novembro de 2007

Ai ai ai ai ai

Eita Ricardo! Puxando nossas orelhas né... Mas é assim mesmo, fazer o quê? Não desisto da gente se encontrar em 2017. Mas escrever sempre num blog cujo assunto principal é cinema talvez não seja a praia de todos os jurados. Pra dizer a verdade, escrever só sobre cinema não é a minha, por isto não me arrisco... Teria que estar sempre atualizada sobre o assunto. Eu que nem vi "Tropa de elite"ainda! Não se esqueçam que eu moro numa cidadezinha que tem só um cineminha bem furreca. Vi "Primo Basílio"esses dias, até gostei. Vamos começar nossa 3a. Mostra de Curta Metragens aqui em Ourinhos no dia 19. Acessem www.ourinhos.sp.gov.br e vejam a programação. Ah... eu li o "Valsa para Bruno Stein". Achei num sebo aqui. Impressionante como o diretor foi fiel ao livro. Nunca vi coisa assim. Geralmente acabam virando duas obras separadas e diferentes, livro e filme. Mas nesse caso, o filme é o livro escrito com imagens. E é uma literatura boa. Então, crianças, vou escrevendo, mesmo que bissextamente! E este é o único meio de contato que tenho com os jurados, já que ninguém me escreve mesmo. Humpf... Snif snif... Bom, mudando completamente de assunto: Vou ser vó de novo. Olha só o que os filhos fazem com a gente!!!!! Seja como for, vai ser bem vindo(a) a este hospício... Beijos a todos e a todas que lêem isto aqui. Pra aqueles que nunca escreveram, mas passam por aqui, vão beijos também.

Neusa

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

FOGO DE PALHA

Estou me questionando sobre o porque de existirem pouquíssimas postagens no nosso Blog. Será que foi só fogo de palha? Lembro que a idéia do Blog surgiu em conversa com nosso sociólogo Henrique. A intenção era a de manter contato tendo como elo a coisa que nos juntou durante aquela semana: o cinema. Eu já sabia que aquelas velhas promessas de reunião não vingariam, mas um blog com a nossa opinião sobre filmes (e sobre a vida por tabela) seria uma oportunidade e tanto de contato permanente. Seria? Com exceção de Eduardo e vá lá Melissa , Odelta e Neusa, acho que ninguém se comoveu. Será falta de tempo? Ou o quê? Me respondam (sé é que alguém me ouve) ?

sábado, 3 de novembro de 2007

A gente sabe o que faz!

Júri popular não é só júri!
também é aquele que dá o empurrãozinho.

Pois El Baño del Papa ganhou a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.
Mas fomos nós os primeiros.

A lista completa:
http://www2.uol.com.br/mostra/31/p_destaque_96.shtml

E que o Papa ganhe o mundo.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pesquisa interna

Só por curiosidade.
Aqui no blog, na parte de cima, vocês visualizam a parte azul clara, com a descrição?
Ou ela fica embaixo do resto?

Pq em casa eu vejo a descrição normal.
Mas na universidade ela some, só fica a parte amarela com o título.

Se for um problema de massa
temos que tentar arrumar.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

SUPERBAD - É HOJE

Pra começar, não leiam a sinopse: " Adolescentes desesperados para perder a virgindade antes do final do colegial...". Vai parecer que estão diante de um novo Último americano virgem, American pie, etc. E este filme tem um algo mais. Sim, tem escatologia, tem nerds, tem meninas fáceis, tem tudo o que as comédias adolescentes têm. Mas não trata os adolescentes como imbecis. Trata da dificuldade que o homem adolescente tem para relacionar-se com o sexo oposto. Trata de uma época da vida em que os amigos são incondicionais, mas dá uma vergonha danada de declarar isso em público. Trata da existência de uma torrente de informações sobre sexo e pornografia , e que se quer que o adolescente lide com isso e com o romantismo sem colidirem. E é divertido. Não vai mudar sua vida, mas vai alegrar o seu dia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Meus textos sobre nós

Finalmente lembrei de postar aqui minhas colunas sobre Gramado.

Esses são os textos que escrevi para o Pois É e News, jornal e revista respectivamente, não aqueles da Zero Hora. Bem, aí estão. Bom proveito.


POIS É

Coluna Claquete


Atendendo a inúmeros pedidos de uma pessoa só, e que nem foram tantos assim, a Claquete dessa edição será diferente. Vai ser totalmente em primeira pessoa, a conjugação do egocêntrico. Isso porque estarei relatando nas próximas linhas minhas mais recentes aventuras no mundo cinematográfico.
Tudo começou na primeira semana de agosto, quando, através de uma promoção, fui escolhido para integrar o Júri Popular do Festival de Cinema de Gramado. Parênteses aqui para agradecer a Giba Assis Brasil, cujo manual de roteiro que certa vez li com certeza me ajudou a ganhar a tal promoção. Fecha parênteses. Bem, depois de acertar alguns detalhes, me fui com mais malas do que cuias serra acima. Cama, mesa e banho de graça por uma semana. Único compromisso: assistir a todos os longas-metragens do Festival.
Claro que chegando lá outras obrigações foram surgindo. Todos queriam falar com os 12 jurados populares. A imprensa estava ávida por entrevistas. Tivemos nossos 15 minutos de fama, e em rede nacional. Além disso, a organização do Festival nos conseguia convites VIP para qualquer festa. Até na Villa de Caras eu fui. Experimentei o Churrasco de Caras, o Vinho de Caras, o Sorvete de Caras, tudo do bom e do melhor.
Essa foi a parte glamourosa do Festival (ou não tão glamourosa assim – na saída, tive que visitar o Banheiro de Caras). Agora vamos ao cinema em si. A seleção de longas-metragens desse ano seguiu a proposta da dupla de curadores Sérgio Sanz/ José Carlos Avellar e afastou de Gramado os filmes “globais”. Aqueles que todo mundo vai ver só porque tem o pessoal da novela. O único queridinho do Brasil presente era Lázaro Ramos, em Cobrador – In God We Trust, mas estava concorrendo como estrangeiro. Dos filmes nacionais quem acabou ganhando foi Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais, uma espécie de documentário que ninguém entendeu direito o que era pra ser. Entre os gringos, o Kikito foi com justiça para Nacido Y Criado, narrativa de um homem que perde a família em um acidente e passa a viver praticamente isolado no sul da Argentina.
Só que eu e meus 11 colegas do Júri Popular escolhemos diferente. Demos o Kikito de longa-metragem brasileiro para Deserto Feliz. Apesar de já ser um pouco batida, a história de uma menina que resolve fugir de casa para se prostituir é muito bem filmada e contada. Merecidamente Deserto Feliz ainda recebeu do Júri Oficial os prêmios de direção, fotografia, direção de arte e música.
E El Baño del Papa foi quase unanimidade entre nós, Populares. Não era pra menos. O filme é excelente. Uma mistura de drama e comédia ao estilo O Carteiro e o Poeta é tudo o que se precisa para me conquistar. E a trama já é por natureza engraçada: ao saber que o Papa vai visitar sua cidade, um homem resolve construir um banheiro no pátio de casa esperando que a multidão de fiéis esteja disposta a pagar por uma latrina limpinha. Além do prêmio de melhor filme estrangeiro eleito pelo Júri Popular, El Baño... ainda levou para o Uruguai os Kikitos de melhor ator, atriz, roteiro e excelência de linguagem técnica.
Os prêmios técnicos, como esse último, aliás, foram dados esse ano por um Júri de Estudantes de Cinema. E tinha gente do Audiovisual da Unisinos lá. Um tal de William Mayer. Aposto que nenhuma outra universidade conseguiu pôr dois alunos em júris diferentes dentro do Festival.
Pro ano que vem, já descobri que não posso ser Júri de novo. Então acho que vou ter que me infiltrar de repórter. Enviado especial. Mas ainda dou as caras antes, no Pois É nº. 13.



NEWS


Cinema Paradiso

O Festival de Cinema de Gramado já passou por muitas fases. Lá na sua origem, em 1973, possuía um viés político. Na década de 90, as produções estrangeiras ganharam espaço, e Kikitos. Mas nos últimos anos o Festival estava um pouco sem ideologia. Muita gente reclamava que o cinema havia perdido lugar para as celebridades, e que tudo virara um circo.
Esse ano, então, a organização resolveu mudar. Os curadores Sérgio Sanz e José Carlos Avellar afirmaram que 2007 traria de volta o cinema autoral. E trouxe, embora essa expressão “cinema autoral” seja algo difícil de explicar. O fato é que a seleção dos longas-metragens das mostras competitivas foi bem eclética. Tinha de tudo. Desde documentários, como Condor e Cocalero, até filmes feitos de cinéfilos para cinéfilos, como Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais, que, aliás, levou o Kikito máximo.
Mas vou me deter aqui nos vencedores dos prêmios do Júri Popular, do qual eu tive a honra de fazer parte.
Começando pelo estrangeiro. El Baño del Papa (Uruguai/Brasil, 2007) mostra a pequena cidade uruguaia de Melo às vésperas da visita de João Paulo II, em 1988. Como eram esperados 50 mil visitantes para a missa, os habitantes do lugar acreditaram que ficariam ricos se vendessem comida e bebida para toda essa multidão. Beto, no entanto, pensa mais à frente e resolve construir um banheiro. Como é dito no próprio filme, uma história real que só o acaso impediu que acontecesse.
El Baño... foi de longe o filme estrangeiro mais aplaudido no Festival. Com razão. A história simples e com uma pitada de humor cativa o público. O elenco, então, parece nem atuar. É tudo muito natural. Não é à toa que o longa ainda conquistou os Kikitos de ator e atriz, para César Troncoso e Virginia Méndez, além de melhor roteiro e prêmio da crítica.
Já entre os representantes nacionais, o Júri Popular elegeu Deserto Feliz (Brasil, 2007) como o melhor do Festival. Dirigido por Paulo Caldas, o filme narra a trajetória de Jéssica, uma adolescente de 15 anos que abandona a família no interior nordestino e passa a se prostituir em Recife. O tema logo nos remete a O Céu de Suely, até porque parte do elenco está presente nos dois filmes, mas isso não compromete a originalidade de Deserto Feliz. Paulo Caldas guia a protagonista Nash Laila muito bem e ainda cria com maestria cenas perturbadoras.
Agora, passado o Festival, resta esperar que os filmes – pelo menos os premiados – consigam estrear em todo o país, para que o grande público possa assisti-los.


E essa foi a foto que acompanhou o texto. Da ótima fotógrafa Melina Savi. Conhecem?

Festival de Cinema de Gramado (re)amadurece aos 35 anos

domingo, 21 de outubro de 2007

Alguém assistiu ao filme "INVASORES"?

Gostei.
Acho que, no fim das contas, o filme se resume a seguinte pergunta:
"Será que desejamos ser 'melhores' ou humanos?"
Quem assistiu vai entender a pergunta.
Pra quem não assistiu, acho que o filme, de uma certa forma, se assemelha ao livro "Admirável Mundo Novo", do Huxley, onde as pessoas vivem em "paz" (paz controlada e programada, claro) umas com as outras. No filme, os humanos que entram em contato com uma infecção alienigena sofrem mutação genética e viram seres "melhores", que vivem em paz. Essa tentativa de "repopulação" mundial resultaria, de acordo com os próprios mutantes, num mundo sem guerra, mais "evoluido". Tem uma cena de um jantar bem chique, onde a nata dos cientistas conversa sobre evolução e sobre como a história da humanidade é marcada por guerras, atrocidades, enfim, sobre como o "ser humano" (“ser” tanto no sentido de verbo quanto de substantivo) é auto-destrutivo e fragmentado. A proposta dos ETs é fazer com que as pessoas vivam em perfeita harmonia, como uma grande e pacífica comunidade. As pessoas, ao sofrerem a mutação, ficam supostamente melhores, pois ficam apáticas, ou seja, em um mundo onde a apatia reina, não há competição e, portanto, não há guerra. O problema é que os humanos que ainda não sofreram mutação ficam muito revoltadinhos com os ETs sinistramente pacíficos. Os ETs não agridem ninguém (apenas cachorros, que aparentemente são ET-fóbicos) e calmamente tentam convencer suas vítimas que ser ET é ser melhor. Até a mim eles convenceram. O mais legal é que, depois do rolo todo, os experts da ciência descobrem uma vacina contra a infecção alienigena e uma repórter pergunta “Como poderemos saber se as pessoas estão realmente curadas?” e o cientista diz “Leia os jornais”. A nossa “humanidade” transparece nas notícias de guerra, de assassinatos, de competição. A guerra do Iraque é mencionada tantas vezes, seja através de diálogos ou de notícias, que eu cheguei pensar que o diretor suspeitava da capacidade do espectador de captar a mensagem. “Sim, nós entendemos que você quer dizer que a nossa humanidade nos levou a esse ponto”, dá vontade de dizer.
Bem à lá “Guerra dos Mundos”, o cientista afirma que os organismos alienigenas não apresentam grande resistência aos não-sei-o-quê da terra e, portanto, morrem fácil. Assim, a raça humana foi curada dessa “maldosa” infecção que prometia nos salvar de nossa própria humanidade.
O filme nos remete ao questionamento que fiz no começo...será que queremos um mundo “melhor” ou um mundo mais “humano” (pq, convenhamos, a palavra humanidade perdeu o sentido há muito tempo). O nível de atrocidades a que chegamos nos faz pensar se realmente existe uma humanidade...não é mesmo? Números são apenas números. 86 civis morreram no Iraque hoje. Ou foram 68? Importa? Você se lembra da quantidade? Você sequer presta atenção? A monstrosidade da nossa situação é tão surreal que nada mais nos choca de verdade e, se choca, o faz por segundos apenas. É um raio de epifania e, dentro de poucos momentos, voltamos à escuridão. Ai, ai...apenas algumas reflexões de domingo causadas por um filme decente e, de uma certa forma, repetitivo.

Os meus TOP 5 de tempos atrás (um pouquito atrasada)

1. Caindo na Real (acho que foi por causa desse filme que senti vontade de fumar - blé)
2. Vida de Solteiro (onde descobri que pertencia ao movimento grunge)
3. Banana Split (uma pornochanchada bizarra que assisti aos 8 anos e nunca esqueci!)
4. 2001: Uma Odisséia no Espaço (pq achei o máaaximo que a minha mãe me deixou ficar acordada até tarde pra assistir um filme de ficção científica)
5. Alta Fidelidade (pq adorei a linguagem no filme e peguei a mania de fazer listinhas!)

sábado, 20 de outubro de 2007

tropa de elite

Exatamente, um filme de ação com conteúdo. Baita conteúdo.
Não entendo muito dessas coisas, mas achei o roteiro estupendo.
Com algumas poucas situações e um discursinho aqui, outro ali
o filme revela muito bem toda a corrupção, de cima à baixo.
E, apesar de acompanhar praticamente só o BOPE, não existem vilões nem mocinhos.

Já o Wagner Moura realmente tá excelente.
Aquela cena, uma das primeiras, em que ele dá uns tabefes no "estudante"... simplesmente atuação Paciniana.

E sobre as cópias piratas (ou "piradas", como publicou a Zero Hora)
acho que acabou fazendo toda a divulgação. Se vocês forem ver, não tem praticamente nenhum comercial do filme por aí. Nada na Tv, nem rádio... Ficou tudo por conta dos camelôs. E quando fui no cinema assistir (porque sou correto, hehe) tinha filas gigantescas. Sessões lotadas.

No cinema tudo fica muito melhor, principalmente essas coisas de som e tal.
E dizem que a versão final tem 5 minutos a mais que a pirata.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

TROPA de ELITE

Assisti faz algum tempo, mas como não me orgulho de assistir filme pirata preferi não comentar. Para mim é um dos melhores filmes de ação que já vi, principalmente por ter conteúdo. Toca em uma ferida aberta que é a ascensão da violência e do crime no Brasil e não poupa nada nem ninguém. Lembra que o crime se nutre das pequenas contravenções ( daí minha vergonha) e da atitude esquizofrênica da sociedade. Mas, falando de cinema, a atuação de Wagner Moura é consagradora, basta vê-lo no papel de Taoca do DEUS É BRASILEIRO e constatar o que é versatilidade. Os diálogos são verossímeis e não se perdem no didatismo. Acredito que no cinema o filme fique ainda melhor.

Tropa de Elite

E aí, júri
quem já assistiu o dito cujo?

E o que acharam?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

os meus

- Curtindo a vida adoidado;
- Minha mãe é uma sereia;
- Os Gonnies;
- Edward, mãos de tesoura;
- E.T

Bjo,
Odelta

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Filmes marcantes 1

Os meus:

Batman - O Retorno
Riquinho
Esqueceram de Mim 2
História sem Fim (os 3 eu acho)
Aladdin, O Rei Leão e esses outros da Disney
O Exterminador do Futuro 2
Titanic (não sei pq tanta gente não gosta)
não to lembrando mais.

FILMES MARCANTES

Gostaria de saber de vocês, meus queridos colegas de júri,quais os filmes que marcaram as suas infancias/adolescências? Sei que as mulheres vão ter uma certa dificuldade de revelar as idades aproximadas, mas nós juramos que não vamos nos ater a tais detalhes...e para começar vou citar os meus (com o perigo de não recordar tempos longíquos):
1)Todos os trapalhões antigos- O planalto dos macacos, Ali Babá e os quarenta ladrões,os mosquiteiros trapalhões,Os saltimbancos trapalhões, as minas do rei salomão (sim, eu chorei quando a cadelinha lupa morreu).
2)Viagem ao mundo dos sonhos.(sim, já quis ser astronauta)
3)ET- o extraterrestre.(sim, já olhei pro céu e vi OVNI)
4)Warriors - Os selvagens da noite.(sim, eu já tive turma)
5)O último americano virgem.(também já fui)
6)Conta comigo.(sim, já perdi e ganhei amigos)
7)Curtindo a vida adoidado.(sim, já filei aula)
8)Clube dos cinco.(sim, sempre fui esquisito)
9)A garota de rosa- shocking.(sim,eu sou romântico)
10)Menino do rio(sim, eu já fui surfista)
11) Operação dragão ( Bruce lee, nós assistíamos e saiamos batendo uns nos outros)
E vocês?

sábado, 6 de outubro de 2007

Ensaio

Tenho uma amiga que foi estudar parte do doutorado na Holanda (aquela bolsa sanduíche, algo assim). Aproveitou e foi encontrar a irmã, que mora na Alemanha. Baseado nisso fiz umas histórinhas há um tempo atrás. São bobocas, tipo umas que a SET fazia, mas dá pra rir. Pelo menos eu rio. Então compartilho:
Sobre o encontro das duas irmãs

"Se tivessem filmado dava pra vender pro Sílvio Santos: duas irmãs, separadas pela iniciativa privada (Hamburg Süd) e pelo governo brasileiro (papeis perdidos), se reencontram no verão europeu.

Se o traje for biquini já dá pra fazer uma versão pornô: Depois de ser retida pelo governo brasileiro em uma prisão onde era obrigada a rebolar, jovem (Rita Cadillac) conhece garçons (Alexandre Frota e mais algum). Juntos eles partem para a Europa para fazer o curso de sanduíche à três.

Se fosse filme do Almodóvar: Travesti (Cristiane Torloni) perde o filho para o Bolsa Família e então parte para a Holanda, onde, em pleno verão, tenta achar sua irmã freira grávida de um homem que já morreu (Mariana "Rosário" Ximenes).

Filme do Fernando Meirelles: Após ser mantida refém por Zé Pequeno, jovem mãe-solteira parte para a África em busca de um futuro melhor (?), mas vira cobaia de laboratórios farmacêuticos e tem seu filho adotado por Angelina Jolie.

Spielberg: Judia norte-americana branca é mãe adotiva de cinco africanos quando resolve tomar conta de um filhote ET. Ela, no entanto, não contava que o bebê estivesse na lista de Schindler, um tubarão encurralado louco para fazer contatos imediatos".

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Melina & Melina

Todas as expressões faciais de Melina Savi.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Blindness

Oi pessoal!
Como estão todos?
Gostaria de deixar uma sujestão aqui: o blog do Fernando Meireles, não sei se vocês sabem, mas ele está filmando um dos meus livros favoritos: Ensaio sobre a cegueira, do Saramago, o filme se chamará Blindness. O blog é bem legal, é uma espécie de diário de filmagem, e pra quem gosta de cinema, um prato cheio!
Saudades de todos vocês e um beijo bem grande!
Odelta

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Três postagens em menos de um dia!


Isso é fantástico.
E já virei fã do Ricardo. Cada frase é um riso.Quanto ao Merten, foi ele o comentarista da TVE RS na trasmissão dos Kikitos.Vi a reprise. Ele falou a mesma coisa que escreveu. Que numa premiação tão pulverziada, Otávio foi o único que não ganhou e que merecia. Ainda bem! Ia ganhar o que, roteiro? Completamente abstrato. O ET ali era o próprio Otávio, ou a freira talvez.
Já outro crítico (acho que foi o Marcelo Janot, do TeleCine, mas não tenho certeza) disse que se era para premiar um desses filmes autorais, ainda bem que foi Castelar. E daí começou a falar mal do Otávio.
Mas se um dia eu der de cara com Castelar ou Otávio denovo até vou querer rever, pra ter uma segunda opinião.
Só espero que isso nunca aconteça.
Respeito muito o Merten, mas difícil é convencer-me que aquele filme ruim / pretensioso merece qualquer prêmio em qualquer festival de qualquer canto do mundo! O próprio Merten preferiu comentar sobre o outro.Mas não precisa se sentir ET, Neusa. Nós todos somos ET naquele mundo ali! E sua opinião para mim já é suficiente! Vou tentar rever o filme...mentirinha.
Igor, onde quer que você esteja: força, que a estrada é longa, cheia de percalços, mas você verá que a paisagem é sem igual. A quem interessar possa: os curta- metragens competindo no festival do Rio estão disponíveis no Porta Curtas Petrobrás (vá no google, preguiçoso!), inclusive os vencedores do NOSSO FESTIVAL.

Otávio, aquele das letras

Só não me senti uma ET solitária porque o Ígor também gostou do "Otávio e as letras", ao contrário da maioria absoluta dos jurados do Festival de Gramado. Mas me senti menos ET ontem, lendo a crítica do Luiz Carlos Merten, crítico de cinema do Estadão. Então, só pra provocar vocês todos do júri e me vingar e (ao Ígor também), transcrevo um trecho publicado ontem (25/09) no Estadão:
"No rateio de prêmios que caracterizou o Festival de Gramado, o júri esqueceu-se de apenas um filme, e foi uma injustiça - Otávio e as Letras é um dos trabalhos mais instigantes de Marcelo Masagão, autor difícil de classificar. Masagão faz cinema de investigação. Poderia ser um documentarista, mas tudo o que investiga sobre as pessoas ele reconstitui com atores. Seu cinema seria ensaístico, mais do que ficcional. "Otávio"nasceu da intenção declarada do diretor de discutir a palavra no mundo contemporâneo. Mas esta não é uma preocupação de Masagão somente neste filme. Ela também permeia "1,99 - Um Supermercado que vende palavras", hoje, ãs 12h, no Canal Brasil. "1,99" é um filme sui generis mesmo vindo de um autor tão difícil de classificar. A rigor, não conta uma história - nenhuma história. Passa-se nesse supermercado perfeitamente asséptico, que não vende bens tradicionais de consumo. Em suas prateleiras se encontram caixas brancas encimadas por palavras. As pessoas compram palavras, e elas carregam conceitos, idéias, aspirações. Filmado em suntuosos movimentos de câmera e embalado na música de Win Wertens, 1,99 é o tipo de filme que o espectador precisa construir no próprio imaginário. Pode significar tudo, ou naada. Vai depender de você."
Só uma novidade: O Ígor passou em medicina em Ouro Preto. Daqui a 10 anos, teremos mais um médico no grupo! Vai ser bom, porque vou estar muito velhinha e posso precisar de cuidados quando nos encontrarmos em Gramado.... Beijos pra todos.

domingo, 23 de setembro de 2007

Vem Dançar

Eu já queria ter ido assistir a Hairspray na pré-estréia. Não deu. Então fui hoje, em PoA. Não sou amante de musicais nem nada (aliás, até desprezo um pouco), mas esse me chamou a atenção: John Travolta travestido de mulher gorda parecia imperdível. E é!. A maquiagem não achei tão boa quanto a de Professor Aloprado, por exemplo, ou quanto à Monica, em Friends, mas tá muito engraçado. É hilário ver essas pessoas em situações tão inusitadas.


A história é sobre uma gordinha, filha de Travolta, que consegue uma vaga de dançarina num programa de TV. Ao mesmo tempo ela luta pela integração entre brancos e negros na Baltimore dos anos 60. Tudo regado a muita dança, cantoria e spray de cabelo (hairspray em inglês. Mas acho que isso a Melina já sabia. Ahhh que engraçado...). As músicas não fazem lavagem cerebral como as de Grease, pra citar um do tipo, mas são boazinhas. Só ainda não consegui descobrir se a trilha é a mesma do filme original, de 1988, e do musical da Broadway.


Outro destaque é Michelle Pfeiffer. Como diz uma amiga minha, quanto mais velha melhor. Muito bonita mesmo, além de estar ótima como a "vilã" que não quer que a gordinha vire a rainha da festa. O filme ainda tem outros famosinhos como Christopher Walken, Queen Latifah, Amanda Bynes, Zac Efron (o guri do High School) e James Marsden, que lembrei que fez o Ciclope nos X-Men.

Enfim, achei bem bom. Nada pra levar pra vida, mas legal pra uma diversão passageira.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Assim Caminha a Humanidade


Foi exibido aqui em São Leopoldo, fazendo parte da Seleção de Cinema do Bourbon, um filme bem interessante. Se passa por volta de 1968, em Paris e é com o Louis Garrel, mas não é Os Sonhadores. O nome é Amantes Constantes. Alguém já viu? Bem, eu consegui ver. A história é sobre um jovem que conheçe uma jovem, os dois na foto, durante o movimento estudantil. Eles se apaixonam, etc. e tal e, apesar das dificuldades do período, vivem felizes até ela resolver ir embora para Nova York.


Teve crítico que achou excelente, uma maravilha do mundo moderno. Como jurado popular, achei o desenvolvimento médio. O que mais me chamou a atenção foi a fotografia em preto e branco. Realmente muito boa, caprichada. Não foi à toa que ganhou o prêmio do Festival de Veneza de 2005, juntamente com o Leão de Prata para o diretor Philippe Garrel (sim, é pai do Louis).



O que talvez incomode alguns são as tomadas longas e a monotonia constante nos 178 minutos de duração. Além do mais, a copia que assisti possuía legendas brancas. No fundo também claro às vezes era impossível de ler. Acho que foi por isso que quatro das nove pessoas na sala foram embora no meio do filme.


Mesmo assim, recomendo. E, quando assistirem, falem que tal acharam.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Produção gaúcha

Como seriam os nomes dos filmes se eles fossem feitos no Rio Grande do Sul:

Uma Linda Mulher - Uma Chinoca Buenacha
O Poderoso Chefão - O Bagual Cuiudo
Exorcista - Vem Capeta, Que te Arreganho a Facão!
Os Sete Samurais - Sete Gaudérios Ca's Vista Estreita
Godzila - Baita lagartão
Sansão e Dalila - O melenudo e a China
Perfume de Mulher - Asa de Chinoca
Tora, Tora, Tora! - Mas Bah! Mas Bah! Mas Bah!
Mamãe Faz Cem anos - A Véia tá Cheirando a Defunto
Guerra Nas Estrelas - Peleia no Céu
Noviça Rebelde - Madre Alvorotada
O Corcunda de Notre Dame - O Tortinho Estropiado
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita - Boi Manso é Que Arromba a Porteira
A Pantera Cor-de-rosa - Jagoatirica Fresca
Corra Que A Polícia Vem Aí - Arreda que os milico vem vindo
E O Vento Levou - O Sopro do Minuano
7 Anos No Tibet - Sete anos no Tio Beto
O Homem Bicentenário - Guasca de Ferro
Nove Meses - Tá Prenha!

Autor desconhecido.

"Presente" de aniversário atrasado!!!

Ode, my dear!
Eu esqueci do seu aniversário! Não tenho nenhuma outra desculpa a não ser puro esquecimento e acesso restrito ao orkut (fiquei uma semana sem luz em casa, com reformas por todos os lados).
Por isso, uma foto mostrando a estrelaaaaa que você é!
Miiiil beijos!
Mel



Ps: Peguei essa foto pq vc tá não apenas com pose, mas tb cara de estrela!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Les Serpents

Não é um gênio esse Veríssimo?
ODELITA, meus parabéns. Continue sendo essa pessoa de alegria contagiante e de língua quilométrica!!! Neste fim de semana aconteceu comigo algo curioso. Estava eu no casamento de de meu melhor amigo ( eu não sou Júlia Roberts, mas foi isso) no interior do interior da bahia quando, ao ser apresentado a um senhor, ele me perguntou se eu dei entrevista na televisão há poucos dias. Contei a ele detalhes sobre o que eu estava fazendo em Gramado e no tapete vermelho. Fiquei me sentindo um astro durante toda a festa, até quando escutei de um amigo meu (técnico de radiologia) que o mesmo cidadão questionou a ele se ele era o advogado que ele tinha visto a poucos dias na televisão. Conclusão: o meu suposto fã diz isso para todas as pessoas com quem tem oportunidade de falar! Meus amigos, não deixem que o sucesso lhes suba à cabeça!

Ricardo A. A. Martins

sábado, 8 de setembro de 2007

PARABÉNSPRODELTA

É isso mesmo. Foi ontem, 7 de setembro, feriado nacional, o aniversário da nossa Jurada-Mor.
Vida longa à Presidente do Júri!!

Assinado,
O Resto.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Só pra eu ver se sei postar foto.
Detalhes pras perninhas da Melina, se achando.
hehe

EdNozari
Vou fazer umas mudanças no visual aqui.
Mas é só experimentação, se não gostarem, reclamem.

EdNozari
Sábado (18/08)

Ontem acabaram as exibições de longas-metragens aqui em Gramado. Tudo que o Júri Popular devia assistir já foi assistido e devidamente julgado. O resultado o público conhecerá hoje à noite, na cerimônia de premiação do Festival. Mas quase que as coisas não deram tão certo assim.
Na quinta-feira, por exemplo, estávamos todos (os jurados) em uma van, a caminho do Palácio dos Festivais, quando a porta do carro se escancarou. Um vento frio entrou e a reação das mulheres foi magnífica. Era mais ou menos igual àquelas das pessoas dos filmes, quando um avião despressuriza. Só faltaram as máscaras caindo sobre nossas cabeças. Henrique, representante de Recife no Júri, tentou fechar a porta ao som de gritos histéricos do tipo "Cuidado! Você vai morrer pendurado!" ou "Pára tudo que eu quero descer". O episódio acabou quando o pobre motorista teve que parar e arrumar tudo. Andamos mais dez metros e chegamos.

EdNozari
Sexta (17/08)

O público aqui em Gramado é estranho. No cinema tem gente que aplaude os comerciais. Outros gritam "Fala no microfone!" para o premiado antes mesmo que o coitado possa se situar no palco. E volta e meia passa uma criança perdida correndo. Mas estranhos mesmos são aqueles que ficam do lado de fora, se amontoando para tentar ver quem passa no tal tapete vermelho.
A impressão que tenho é que não são fãs muito convictos. Não tem personalidade. Eles (na maioria elas) fazem escândalo por qualquer passante. Basta se parecer com alguém que um dia foi figurante de novela. Pedem pra tirar foto sem saber sequer o nome da vítima. E risíveis mesmo são umas pessoinhas de cinco anos pedindo loucamente autógrafo de "Walter" Chagas e "Ingrid" Liberato.
Quero só ver o que vai acontecer a partir de hoje, quando me disseram que chegam as celebridades realmente de massa. Espero que os praticantes de tietagem se contentem. E se acalmem.

EdNozari
Quinta (16/08)

Estou descobrindo o poder de um crachá. Abre muitas portas, principalmente em festas. E os eventos dos patrocinadores do Festival de Gramado são grandiosos, com todos aqueles lanchinhos chiques que são melhores de ver do que de comer. No pior dos casos, só a bebida é liberada. O engraçado nessas festas, no entanto, é que elas têm uma lógica invertida. Quase todo mundo é VIP. Os "comuns" são a minoria.
E engraçado também, ou pelo menos curioso, é como o cinema brasileiro dispõe de dinheiro para eventos desse porte, mas não para produzir o básico: filmes. Hermano Penna, diretor de "Olho de Boi", disse em um debate que foi preciso recorrer ao programa de Baixo Orçamento do Ministério da Cultura para realizar o longa. Esse incentivo, que apóia os projetos com até 1 milhão de reais, também foi dado ao plano-seqüência e inédito "Ainda Orangotangos", rodado em Porto Alegre. Pena que no Brasil não existam muito mais desses crachás abridores de portas.

EdNozari
Quarta (15/08)

Na edição de segunda-feira eu comentei que ainda não havia me deparadocom nenhuma celebridade. Engano meu. Já conheço pelo menos onze. OJúri Popular do Festival de Gramado pode até não ser conhecido oureconhecido pelo grande público, mas é alvo de muitos jornalistas.Eles chegam, puxam conversa como quem não quer nada e, sutilmente, seoferecem para trocar opiniões sobre os filmes. Muito espertos. Nósjurados, no entanto, estamos sempre atentos.E somos um grupo saudavelmente diversificado. De Salvador, veio ummédico. De Natal, um promotor. Melina, que é de Floripa, faz mestradoem cinema e Odelta é atriz de Garibaldi. Esses são só alguns, claro,mas compõe uma boa amostra. E o melhor é que são todos normais, nenhumcinéfilo teórico amante de teorias semióticas como eu temia.

EdNozari
Terça (14/08)

Ainda no domingo estava eu no salão de entrada do Palácio dos Festivais quando percebi uma movimentação. Fotógrafos e cinegrafistas saíram correndo, quase derrubando meu café gratuito. Havia chegado alguém. Era Walmor Chagas. Muito solícito aos repórteres, ele percorreu toda a extensão do tal tapete vermelho, desviou de um palhaço que oferecia chocolates e sumiu para dentro do cinema. Só fui ver ele novamente ontem pela manhã. Participava do debate sobre seu filme. E foi ali, naquela discussão, que eu percebi a verdadeira aura de um festival. Não é apenas uma exibição de longas e curtas metragens. E a premiação também é o de menos. O diferencial é essa oportunidade de poder conversar e comentar os filmes direto com seus realizadores. Claro que eu, como membro do júri, não falo nada. Mas dá vontade. Acho que vou voltar ano que vem só para isso.

EdNozari
Segunda (13/08)

Ontem cheguei a Gramado. Até aqui tudo bem, já visitei a cidade diversas vezes. Mas agora é diferente, o clima é diferente. E não estou falando dos Kikitos gigantes que decoram as ruas. São as pessoas. Volta e meia você ouve alguém gritando e correndo para abraçar um velho amigo, provavelmente de outros Festivais. Todos respiram um ar cinematográfico.
E todos falam com sotaque. Eu, desde criança, e não sei porque, sempre associei aquele chiado carioca a artistas. Talvez devido às novelas. O fato é que, em Gramado, toda vez que ouço um 'x' ou um 's' prolongado olho para o lado à procura de um famoso. Por enquanto, todas as tentativas foram em vão. São apenas meros cariocas, paulistas e baianos. Anônimos, pelo menos para mim. Ainda estou na espera.

EdNozari
Esse foi o testículo de apresentação que eles me pediram pra fazer:

Há poucos dias atrás eu assisti a uma entrevista com Dustin Hoffman e ele disse algo como “nesse mundo do cinema, o principal é a sorte”. Primeiro eu ri, mas agora concordo. Eu tive a tal sorte. A promoção de Zero Hora para o Júri Popular do 35º Festival de Cinema de Gramado caiu de pára-quedas na minha frente. Fiquei sabendo no último dia, escrevi o texto na corrida e devo ter enviado a resposta uns dez minutos antes do prazo final. E ganhei! Um mero estudante de jornalismo, ainda no terceiro semestre. Quem diria...
Esse caminho afortunado, no entanto, talvez tenha começado mais cedo: lá na oitava série, quando um professor, por acaso, falou que anotava todos os filmes que assistia. Eu, muito original, resolvi fazer o mesmo. Decidi ser cinéfilo. E agora, na primeira vez que entro no Palácio dos Festivais, já sou jurado. Nada melhor que aprender cinema assim, do lado de dentro. Para o futuro, vamos ver o que a sorte me traz.

EdNozari
esse foi o texto que mandei pra ganhar a promoção:

Jorge Furtado já é um marco no cinema rio-grandense. Antes dele, a produção audiovisual gaúcha era mera coadjuvante do eixo Rio - São Paulo. Com ele, o Rio Grande do Sul se tornou um protagonista. Prova disso é seu mais novo trabalho, Saneamento Básico – O Filme. Assim como já havia feito com seus três primeiros longas, Furtado rodou essa história em solo gaúcho. Dessa vez, no entanto, subiu a serra e levou consigo mais personagens que de costume. Deu certo. O filme é consistente, praticamente não há coadjuvantes e todo o elenco compartilha de boa atuação: habilmente, as cenas de humor são equilibradas com alguns diálogos em plano-seqüência. Além disso, com um enredo que trata de principiantes tentando realizar um vídeo, Saneamento Básico se torna uma aula de roteiro. Alguns segmentos inclusive parecem ter sido pensados com esse propósito. Furtado talvez esteja querendo mais colegas de profissão.

EdNozari

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ahahaha, patriarca do grupo!!
ótima essa.

bem, a pedido do fãs, vou publicar meus textos aqui
mas só os da Zero Hora, já que os outros ainda não saíram.

já ponho.

sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Tô aqui

Pra quem perguntou onde estão os outros, respondo por mim: Tô aqui, viram? Como a patriarca desse grupo (ai ai essa foi do Henrique) talvez eu demore mais pra me acostumar com essa coisa de blog. E também esta semana foi de muuuuuuuito trabalho. A Tizuka Yamazaki esteve aqui em Ourinhos 2 dias. Veio pro lançamento do projeto Dekassegui, parceria entre Prefeituras e Sebrae. A palestra dela foi ótima. O público era formado por japoneses ou descendentes. E ela falou mal dos japas pra caramba... E eles riram, sem graça...
Eu tenho algumas reportagens onde nós saímos. Dos jornais que circularam aí. E tenho a cópia do Jornal Hoje onde nós aparecemos. Olha, vai demorar pra gente voltar ao normal. Principalmente quem mora em cidade pequena como eu. Genteim, todo mundo viu a matéria na TV, vem falar do assunto. Fiquei meio cismada com isto. Trabalhei e trabalho muito pela minha cidade. Posso passar a vida inteira construindo coisas pra cidade. Isso conta pouco. Mas se eu aparecer no Jornal Hoje, de repente todo mundo te vê. E eu tava ali o tempo todo, quéisso? Vou mandar fotos para todos, logo. Este final de semana vai ser complicado. Mas no próximo pretendo ter tempo pra isto. Beijos pra todos... Outra coisa: Alguém tem uma receita boa de torta de banana? Liga não, é só pra mudar de assunto.... rsrsrs Beijos - neusa
Cinema, aspirinas e urubus

Dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes, estrelado por João Miguel e Peter Ketnath, este filme nos revela o encontro de dois personagens que, vindo em direções diametralmente opostas não colidem e sim completam-se. Ranulfo é nordestino e ambiciona trabalhar no Rio de Janeiro, farto da mesmice e da mediocridade que enxerga em sua terra natal. Johann é alemão, trabalha levando ao sertão a aspirina, seduzindo o povo através da imagem do cinema, mas foge também da segunda guerra. O acaso leva-os a seguir viagem juntos e descobrirem-se, enquanto o povo descobre o cinema. E o que encanta no cinema é semelhante ao que os une. Nas diferenças é que o homem se conhece. João Miguel é magnífico em emprestar aspereza ao Ranulfo. Peter Ketnath é preciso e nos traz um Johann camarada e humanizado. A fotografia é quente como o sertão é e parece perto de nos fazer suar. E tudo trabalha para tornar esse pequeno grande filme uma experiência sensorial e humana. Traz o esplendor do cinema, o alívio da aspirina e o incômodo dos urubus.

Ricardo Martins
Manda pro BLOG, Eduardo. Já vi que textos estão em falta. Acho que interessam a todos nós. Pergunta que não quer calar : Onde estão os outros? LOST?
pois é... não tá na foto ele. Nem tinha visto.
e sobre as reportagens, eu não guardei nada, mas tenho os textos que escrevi pra ZH e os novos.
Esses são pra revista e pro jornal onde comento cinema aqui em São Leopoldo. Não tem nada demais sobre nós, só citação, mas se alguém quiser, só pedir.
E.N.

quinta-feira, 30 de agosto de 2007

E o (verdadeiro cigano) Igor nesta foto? Onde está?

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Síndrome do Tapis Rouge.


Síndrome do Tapis Rouge. Você sabe que está com essa doença quando:

1) Ao sair de casa, passa a mão no pescoço e procura em vão a alça do crachá.

2) Ao fazer qualquer refeição na rua, tem por impulso procurar a cor do ticket do dia.

3)Ao passar na banca de jornal, disfarça perguntando sobre a "Carta Capital", mas procura mesmo a CARAS ,para saber se por descuido aparece um braço seu na Vila.

4)Ao fazer supermercado, para na parte do NESCAFÉ e recorda com todo o carinho dos reclames entre os filmes ,e é possível que lembre o diálogo inteiro. E a música da VIVO : pura poesia concreta!

5) Joga fora o liquid paper e resolve que legal mesmo é rabiscar por cima do erro que nem Otávio e as letras.

OBS: Será que só eu estou doente?

Ricardo A. A. Martins