quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Três postagens em menos de um dia!


Isso é fantástico.
E já virei fã do Ricardo. Cada frase é um riso.Quanto ao Merten, foi ele o comentarista da TVE RS na trasmissão dos Kikitos.Vi a reprise. Ele falou a mesma coisa que escreveu. Que numa premiação tão pulverziada, Otávio foi o único que não ganhou e que merecia. Ainda bem! Ia ganhar o que, roteiro? Completamente abstrato. O ET ali era o próprio Otávio, ou a freira talvez.
Já outro crítico (acho que foi o Marcelo Janot, do TeleCine, mas não tenho certeza) disse que se era para premiar um desses filmes autorais, ainda bem que foi Castelar. E daí começou a falar mal do Otávio.
Mas se um dia eu der de cara com Castelar ou Otávio denovo até vou querer rever, pra ter uma segunda opinião.
Só espero que isso nunca aconteça.
Respeito muito o Merten, mas difícil é convencer-me que aquele filme ruim / pretensioso merece qualquer prêmio em qualquer festival de qualquer canto do mundo! O próprio Merten preferiu comentar sobre o outro.Mas não precisa se sentir ET, Neusa. Nós todos somos ET naquele mundo ali! E sua opinião para mim já é suficiente! Vou tentar rever o filme...mentirinha.
Igor, onde quer que você esteja: força, que a estrada é longa, cheia de percalços, mas você verá que a paisagem é sem igual. A quem interessar possa: os curta- metragens competindo no festival do Rio estão disponíveis no Porta Curtas Petrobrás (vá no google, preguiçoso!), inclusive os vencedores do NOSSO FESTIVAL.

Otávio, aquele das letras

Só não me senti uma ET solitária porque o Ígor também gostou do "Otávio e as letras", ao contrário da maioria absoluta dos jurados do Festival de Gramado. Mas me senti menos ET ontem, lendo a crítica do Luiz Carlos Merten, crítico de cinema do Estadão. Então, só pra provocar vocês todos do júri e me vingar e (ao Ígor também), transcrevo um trecho publicado ontem (25/09) no Estadão:
"No rateio de prêmios que caracterizou o Festival de Gramado, o júri esqueceu-se de apenas um filme, e foi uma injustiça - Otávio e as Letras é um dos trabalhos mais instigantes de Marcelo Masagão, autor difícil de classificar. Masagão faz cinema de investigação. Poderia ser um documentarista, mas tudo o que investiga sobre as pessoas ele reconstitui com atores. Seu cinema seria ensaístico, mais do que ficcional. "Otávio"nasceu da intenção declarada do diretor de discutir a palavra no mundo contemporâneo. Mas esta não é uma preocupação de Masagão somente neste filme. Ela também permeia "1,99 - Um Supermercado que vende palavras", hoje, ãs 12h, no Canal Brasil. "1,99" é um filme sui generis mesmo vindo de um autor tão difícil de classificar. A rigor, não conta uma história - nenhuma história. Passa-se nesse supermercado perfeitamente asséptico, que não vende bens tradicionais de consumo. Em suas prateleiras se encontram caixas brancas encimadas por palavras. As pessoas compram palavras, e elas carregam conceitos, idéias, aspirações. Filmado em suntuosos movimentos de câmera e embalado na música de Win Wertens, 1,99 é o tipo de filme que o espectador precisa construir no próprio imaginário. Pode significar tudo, ou naada. Vai depender de você."
Só uma novidade: O Ígor passou em medicina em Ouro Preto. Daqui a 10 anos, teremos mais um médico no grupo! Vai ser bom, porque vou estar muito velhinha e posso precisar de cuidados quando nos encontrarmos em Gramado.... Beijos pra todos.

domingo, 23 de setembro de 2007

Vem Dançar

Eu já queria ter ido assistir a Hairspray na pré-estréia. Não deu. Então fui hoje, em PoA. Não sou amante de musicais nem nada (aliás, até desprezo um pouco), mas esse me chamou a atenção: John Travolta travestido de mulher gorda parecia imperdível. E é!. A maquiagem não achei tão boa quanto a de Professor Aloprado, por exemplo, ou quanto à Monica, em Friends, mas tá muito engraçado. É hilário ver essas pessoas em situações tão inusitadas.


A história é sobre uma gordinha, filha de Travolta, que consegue uma vaga de dançarina num programa de TV. Ao mesmo tempo ela luta pela integração entre brancos e negros na Baltimore dos anos 60. Tudo regado a muita dança, cantoria e spray de cabelo (hairspray em inglês. Mas acho que isso a Melina já sabia. Ahhh que engraçado...). As músicas não fazem lavagem cerebral como as de Grease, pra citar um do tipo, mas são boazinhas. Só ainda não consegui descobrir se a trilha é a mesma do filme original, de 1988, e do musical da Broadway.


Outro destaque é Michelle Pfeiffer. Como diz uma amiga minha, quanto mais velha melhor. Muito bonita mesmo, além de estar ótima como a "vilã" que não quer que a gordinha vire a rainha da festa. O filme ainda tem outros famosinhos como Christopher Walken, Queen Latifah, Amanda Bynes, Zac Efron (o guri do High School) e James Marsden, que lembrei que fez o Ciclope nos X-Men.

Enfim, achei bem bom. Nada pra levar pra vida, mas legal pra uma diversão passageira.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Assim Caminha a Humanidade


Foi exibido aqui em São Leopoldo, fazendo parte da Seleção de Cinema do Bourbon, um filme bem interessante. Se passa por volta de 1968, em Paris e é com o Louis Garrel, mas não é Os Sonhadores. O nome é Amantes Constantes. Alguém já viu? Bem, eu consegui ver. A história é sobre um jovem que conheçe uma jovem, os dois na foto, durante o movimento estudantil. Eles se apaixonam, etc. e tal e, apesar das dificuldades do período, vivem felizes até ela resolver ir embora para Nova York.


Teve crítico que achou excelente, uma maravilha do mundo moderno. Como jurado popular, achei o desenvolvimento médio. O que mais me chamou a atenção foi a fotografia em preto e branco. Realmente muito boa, caprichada. Não foi à toa que ganhou o prêmio do Festival de Veneza de 2005, juntamente com o Leão de Prata para o diretor Philippe Garrel (sim, é pai do Louis).



O que talvez incomode alguns são as tomadas longas e a monotonia constante nos 178 minutos de duração. Além do mais, a copia que assisti possuía legendas brancas. No fundo também claro às vezes era impossível de ler. Acho que foi por isso que quatro das nove pessoas na sala foram embora no meio do filme.


Mesmo assim, recomendo. E, quando assistirem, falem que tal acharam.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Produção gaúcha

Como seriam os nomes dos filmes se eles fossem feitos no Rio Grande do Sul:

Uma Linda Mulher - Uma Chinoca Buenacha
O Poderoso Chefão - O Bagual Cuiudo
Exorcista - Vem Capeta, Que te Arreganho a Facão!
Os Sete Samurais - Sete Gaudérios Ca's Vista Estreita
Godzila - Baita lagartão
Sansão e Dalila - O melenudo e a China
Perfume de Mulher - Asa de Chinoca
Tora, Tora, Tora! - Mas Bah! Mas Bah! Mas Bah!
Mamãe Faz Cem anos - A Véia tá Cheirando a Defunto
Guerra Nas Estrelas - Peleia no Céu
Noviça Rebelde - Madre Alvorotada
O Corcunda de Notre Dame - O Tortinho Estropiado
Um Cidadão Acima de Qualquer Suspeita - Boi Manso é Que Arromba a Porteira
A Pantera Cor-de-rosa - Jagoatirica Fresca
Corra Que A Polícia Vem Aí - Arreda que os milico vem vindo
E O Vento Levou - O Sopro do Minuano
7 Anos No Tibet - Sete anos no Tio Beto
O Homem Bicentenário - Guasca de Ferro
Nove Meses - Tá Prenha!

Autor desconhecido.

"Presente" de aniversário atrasado!!!

Ode, my dear!
Eu esqueci do seu aniversário! Não tenho nenhuma outra desculpa a não ser puro esquecimento e acesso restrito ao orkut (fiquei uma semana sem luz em casa, com reformas por todos os lados).
Por isso, uma foto mostrando a estrelaaaaa que você é!
Miiiil beijos!
Mel



Ps: Peguei essa foto pq vc tá não apenas com pose, mas tb cara de estrela!!!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Les Serpents

Não é um gênio esse Veríssimo?
ODELITA, meus parabéns. Continue sendo essa pessoa de alegria contagiante e de língua quilométrica!!! Neste fim de semana aconteceu comigo algo curioso. Estava eu no casamento de de meu melhor amigo ( eu não sou Júlia Roberts, mas foi isso) no interior do interior da bahia quando, ao ser apresentado a um senhor, ele me perguntou se eu dei entrevista na televisão há poucos dias. Contei a ele detalhes sobre o que eu estava fazendo em Gramado e no tapete vermelho. Fiquei me sentindo um astro durante toda a festa, até quando escutei de um amigo meu (técnico de radiologia) que o mesmo cidadão questionou a ele se ele era o advogado que ele tinha visto a poucos dias na televisão. Conclusão: o meu suposto fã diz isso para todas as pessoas com quem tem oportunidade de falar! Meus amigos, não deixem que o sucesso lhes suba à cabeça!

Ricardo A. A. Martins

sábado, 8 de setembro de 2007

PARABÉNSPRODELTA

É isso mesmo. Foi ontem, 7 de setembro, feriado nacional, o aniversário da nossa Jurada-Mor.
Vida longa à Presidente do Júri!!

Assinado,
O Resto.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Só pra eu ver se sei postar foto.
Detalhes pras perninhas da Melina, se achando.
hehe

EdNozari
Vou fazer umas mudanças no visual aqui.
Mas é só experimentação, se não gostarem, reclamem.

EdNozari
Sábado (18/08)

Ontem acabaram as exibições de longas-metragens aqui em Gramado. Tudo que o Júri Popular devia assistir já foi assistido e devidamente julgado. O resultado o público conhecerá hoje à noite, na cerimônia de premiação do Festival. Mas quase que as coisas não deram tão certo assim.
Na quinta-feira, por exemplo, estávamos todos (os jurados) em uma van, a caminho do Palácio dos Festivais, quando a porta do carro se escancarou. Um vento frio entrou e a reação das mulheres foi magnífica. Era mais ou menos igual àquelas das pessoas dos filmes, quando um avião despressuriza. Só faltaram as máscaras caindo sobre nossas cabeças. Henrique, representante de Recife no Júri, tentou fechar a porta ao som de gritos histéricos do tipo "Cuidado! Você vai morrer pendurado!" ou "Pára tudo que eu quero descer". O episódio acabou quando o pobre motorista teve que parar e arrumar tudo. Andamos mais dez metros e chegamos.

EdNozari
Sexta (17/08)

O público aqui em Gramado é estranho. No cinema tem gente que aplaude os comerciais. Outros gritam "Fala no microfone!" para o premiado antes mesmo que o coitado possa se situar no palco. E volta e meia passa uma criança perdida correndo. Mas estranhos mesmos são aqueles que ficam do lado de fora, se amontoando para tentar ver quem passa no tal tapete vermelho.
A impressão que tenho é que não são fãs muito convictos. Não tem personalidade. Eles (na maioria elas) fazem escândalo por qualquer passante. Basta se parecer com alguém que um dia foi figurante de novela. Pedem pra tirar foto sem saber sequer o nome da vítima. E risíveis mesmo são umas pessoinhas de cinco anos pedindo loucamente autógrafo de "Walter" Chagas e "Ingrid" Liberato.
Quero só ver o que vai acontecer a partir de hoje, quando me disseram que chegam as celebridades realmente de massa. Espero que os praticantes de tietagem se contentem. E se acalmem.

EdNozari
Quinta (16/08)

Estou descobrindo o poder de um crachá. Abre muitas portas, principalmente em festas. E os eventos dos patrocinadores do Festival de Gramado são grandiosos, com todos aqueles lanchinhos chiques que são melhores de ver do que de comer. No pior dos casos, só a bebida é liberada. O engraçado nessas festas, no entanto, é que elas têm uma lógica invertida. Quase todo mundo é VIP. Os "comuns" são a minoria.
E engraçado também, ou pelo menos curioso, é como o cinema brasileiro dispõe de dinheiro para eventos desse porte, mas não para produzir o básico: filmes. Hermano Penna, diretor de "Olho de Boi", disse em um debate que foi preciso recorrer ao programa de Baixo Orçamento do Ministério da Cultura para realizar o longa. Esse incentivo, que apóia os projetos com até 1 milhão de reais, também foi dado ao plano-seqüência e inédito "Ainda Orangotangos", rodado em Porto Alegre. Pena que no Brasil não existam muito mais desses crachás abridores de portas.

EdNozari
Quarta (15/08)

Na edição de segunda-feira eu comentei que ainda não havia me deparadocom nenhuma celebridade. Engano meu. Já conheço pelo menos onze. OJúri Popular do Festival de Gramado pode até não ser conhecido oureconhecido pelo grande público, mas é alvo de muitos jornalistas.Eles chegam, puxam conversa como quem não quer nada e, sutilmente, seoferecem para trocar opiniões sobre os filmes. Muito espertos. Nósjurados, no entanto, estamos sempre atentos.E somos um grupo saudavelmente diversificado. De Salvador, veio ummédico. De Natal, um promotor. Melina, que é de Floripa, faz mestradoem cinema e Odelta é atriz de Garibaldi. Esses são só alguns, claro,mas compõe uma boa amostra. E o melhor é que são todos normais, nenhumcinéfilo teórico amante de teorias semióticas como eu temia.

EdNozari
Terça (14/08)

Ainda no domingo estava eu no salão de entrada do Palácio dos Festivais quando percebi uma movimentação. Fotógrafos e cinegrafistas saíram correndo, quase derrubando meu café gratuito. Havia chegado alguém. Era Walmor Chagas. Muito solícito aos repórteres, ele percorreu toda a extensão do tal tapete vermelho, desviou de um palhaço que oferecia chocolates e sumiu para dentro do cinema. Só fui ver ele novamente ontem pela manhã. Participava do debate sobre seu filme. E foi ali, naquela discussão, que eu percebi a verdadeira aura de um festival. Não é apenas uma exibição de longas e curtas metragens. E a premiação também é o de menos. O diferencial é essa oportunidade de poder conversar e comentar os filmes direto com seus realizadores. Claro que eu, como membro do júri, não falo nada. Mas dá vontade. Acho que vou voltar ano que vem só para isso.

EdNozari
Segunda (13/08)

Ontem cheguei a Gramado. Até aqui tudo bem, já visitei a cidade diversas vezes. Mas agora é diferente, o clima é diferente. E não estou falando dos Kikitos gigantes que decoram as ruas. São as pessoas. Volta e meia você ouve alguém gritando e correndo para abraçar um velho amigo, provavelmente de outros Festivais. Todos respiram um ar cinematográfico.
E todos falam com sotaque. Eu, desde criança, e não sei porque, sempre associei aquele chiado carioca a artistas. Talvez devido às novelas. O fato é que, em Gramado, toda vez que ouço um 'x' ou um 's' prolongado olho para o lado à procura de um famoso. Por enquanto, todas as tentativas foram em vão. São apenas meros cariocas, paulistas e baianos. Anônimos, pelo menos para mim. Ainda estou na espera.

EdNozari
Esse foi o testículo de apresentação que eles me pediram pra fazer:

Há poucos dias atrás eu assisti a uma entrevista com Dustin Hoffman e ele disse algo como “nesse mundo do cinema, o principal é a sorte”. Primeiro eu ri, mas agora concordo. Eu tive a tal sorte. A promoção de Zero Hora para o Júri Popular do 35º Festival de Cinema de Gramado caiu de pára-quedas na minha frente. Fiquei sabendo no último dia, escrevi o texto na corrida e devo ter enviado a resposta uns dez minutos antes do prazo final. E ganhei! Um mero estudante de jornalismo, ainda no terceiro semestre. Quem diria...
Esse caminho afortunado, no entanto, talvez tenha começado mais cedo: lá na oitava série, quando um professor, por acaso, falou que anotava todos os filmes que assistia. Eu, muito original, resolvi fazer o mesmo. Decidi ser cinéfilo. E agora, na primeira vez que entro no Palácio dos Festivais, já sou jurado. Nada melhor que aprender cinema assim, do lado de dentro. Para o futuro, vamos ver o que a sorte me traz.

EdNozari
esse foi o texto que mandei pra ganhar a promoção:

Jorge Furtado já é um marco no cinema rio-grandense. Antes dele, a produção audiovisual gaúcha era mera coadjuvante do eixo Rio - São Paulo. Com ele, o Rio Grande do Sul se tornou um protagonista. Prova disso é seu mais novo trabalho, Saneamento Básico – O Filme. Assim como já havia feito com seus três primeiros longas, Furtado rodou essa história em solo gaúcho. Dessa vez, no entanto, subiu a serra e levou consigo mais personagens que de costume. Deu certo. O filme é consistente, praticamente não há coadjuvantes e todo o elenco compartilha de boa atuação: habilmente, as cenas de humor são equilibradas com alguns diálogos em plano-seqüência. Além disso, com um enredo que trata de principiantes tentando realizar um vídeo, Saneamento Básico se torna uma aula de roteiro. Alguns segmentos inclusive parecem ter sido pensados com esse propósito. Furtado talvez esteja querendo mais colegas de profissão.

EdNozari

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

ahahaha, patriarca do grupo!!
ótima essa.

bem, a pedido do fãs, vou publicar meus textos aqui
mas só os da Zero Hora, já que os outros ainda não saíram.

já ponho.