terça-feira, 30 de outubro de 2007

Pesquisa interna

Só por curiosidade.
Aqui no blog, na parte de cima, vocês visualizam a parte azul clara, com a descrição?
Ou ela fica embaixo do resto?

Pq em casa eu vejo a descrição normal.
Mas na universidade ela some, só fica a parte amarela com o título.

Se for um problema de massa
temos que tentar arrumar.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

SUPERBAD - É HOJE

Pra começar, não leiam a sinopse: " Adolescentes desesperados para perder a virgindade antes do final do colegial...". Vai parecer que estão diante de um novo Último americano virgem, American pie, etc. E este filme tem um algo mais. Sim, tem escatologia, tem nerds, tem meninas fáceis, tem tudo o que as comédias adolescentes têm. Mas não trata os adolescentes como imbecis. Trata da dificuldade que o homem adolescente tem para relacionar-se com o sexo oposto. Trata de uma época da vida em que os amigos são incondicionais, mas dá uma vergonha danada de declarar isso em público. Trata da existência de uma torrente de informações sobre sexo e pornografia , e que se quer que o adolescente lide com isso e com o romantismo sem colidirem. E é divertido. Não vai mudar sua vida, mas vai alegrar o seu dia.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Meus textos sobre nós

Finalmente lembrei de postar aqui minhas colunas sobre Gramado.

Esses são os textos que escrevi para o Pois É e News, jornal e revista respectivamente, não aqueles da Zero Hora. Bem, aí estão. Bom proveito.


POIS É

Coluna Claquete


Atendendo a inúmeros pedidos de uma pessoa só, e que nem foram tantos assim, a Claquete dessa edição será diferente. Vai ser totalmente em primeira pessoa, a conjugação do egocêntrico. Isso porque estarei relatando nas próximas linhas minhas mais recentes aventuras no mundo cinematográfico.
Tudo começou na primeira semana de agosto, quando, através de uma promoção, fui escolhido para integrar o Júri Popular do Festival de Cinema de Gramado. Parênteses aqui para agradecer a Giba Assis Brasil, cujo manual de roteiro que certa vez li com certeza me ajudou a ganhar a tal promoção. Fecha parênteses. Bem, depois de acertar alguns detalhes, me fui com mais malas do que cuias serra acima. Cama, mesa e banho de graça por uma semana. Único compromisso: assistir a todos os longas-metragens do Festival.
Claro que chegando lá outras obrigações foram surgindo. Todos queriam falar com os 12 jurados populares. A imprensa estava ávida por entrevistas. Tivemos nossos 15 minutos de fama, e em rede nacional. Além disso, a organização do Festival nos conseguia convites VIP para qualquer festa. Até na Villa de Caras eu fui. Experimentei o Churrasco de Caras, o Vinho de Caras, o Sorvete de Caras, tudo do bom e do melhor.
Essa foi a parte glamourosa do Festival (ou não tão glamourosa assim – na saída, tive que visitar o Banheiro de Caras). Agora vamos ao cinema em si. A seleção de longas-metragens desse ano seguiu a proposta da dupla de curadores Sérgio Sanz/ José Carlos Avellar e afastou de Gramado os filmes “globais”. Aqueles que todo mundo vai ver só porque tem o pessoal da novela. O único queridinho do Brasil presente era Lázaro Ramos, em Cobrador – In God We Trust, mas estava concorrendo como estrangeiro. Dos filmes nacionais quem acabou ganhando foi Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais, uma espécie de documentário que ninguém entendeu direito o que era pra ser. Entre os gringos, o Kikito foi com justiça para Nacido Y Criado, narrativa de um homem que perde a família em um acidente e passa a viver praticamente isolado no sul da Argentina.
Só que eu e meus 11 colegas do Júri Popular escolhemos diferente. Demos o Kikito de longa-metragem brasileiro para Deserto Feliz. Apesar de já ser um pouco batida, a história de uma menina que resolve fugir de casa para se prostituir é muito bem filmada e contada. Merecidamente Deserto Feliz ainda recebeu do Júri Oficial os prêmios de direção, fotografia, direção de arte e música.
E El Baño del Papa foi quase unanimidade entre nós, Populares. Não era pra menos. O filme é excelente. Uma mistura de drama e comédia ao estilo O Carteiro e o Poeta é tudo o que se precisa para me conquistar. E a trama já é por natureza engraçada: ao saber que o Papa vai visitar sua cidade, um homem resolve construir um banheiro no pátio de casa esperando que a multidão de fiéis esteja disposta a pagar por uma latrina limpinha. Além do prêmio de melhor filme estrangeiro eleito pelo Júri Popular, El Baño... ainda levou para o Uruguai os Kikitos de melhor ator, atriz, roteiro e excelência de linguagem técnica.
Os prêmios técnicos, como esse último, aliás, foram dados esse ano por um Júri de Estudantes de Cinema. E tinha gente do Audiovisual da Unisinos lá. Um tal de William Mayer. Aposto que nenhuma outra universidade conseguiu pôr dois alunos em júris diferentes dentro do Festival.
Pro ano que vem, já descobri que não posso ser Júri de novo. Então acho que vou ter que me infiltrar de repórter. Enviado especial. Mas ainda dou as caras antes, no Pois É nº. 13.



NEWS


Cinema Paradiso

O Festival de Cinema de Gramado já passou por muitas fases. Lá na sua origem, em 1973, possuía um viés político. Na década de 90, as produções estrangeiras ganharam espaço, e Kikitos. Mas nos últimos anos o Festival estava um pouco sem ideologia. Muita gente reclamava que o cinema havia perdido lugar para as celebridades, e que tudo virara um circo.
Esse ano, então, a organização resolveu mudar. Os curadores Sérgio Sanz e José Carlos Avellar afirmaram que 2007 traria de volta o cinema autoral. E trouxe, embora essa expressão “cinema autoral” seja algo difícil de explicar. O fato é que a seleção dos longas-metragens das mostras competitivas foi bem eclética. Tinha de tudo. Desde documentários, como Condor e Cocalero, até filmes feitos de cinéfilos para cinéfilos, como Castelar e Nelson Dantas no País dos Generais, que, aliás, levou o Kikito máximo.
Mas vou me deter aqui nos vencedores dos prêmios do Júri Popular, do qual eu tive a honra de fazer parte.
Começando pelo estrangeiro. El Baño del Papa (Uruguai/Brasil, 2007) mostra a pequena cidade uruguaia de Melo às vésperas da visita de João Paulo II, em 1988. Como eram esperados 50 mil visitantes para a missa, os habitantes do lugar acreditaram que ficariam ricos se vendessem comida e bebida para toda essa multidão. Beto, no entanto, pensa mais à frente e resolve construir um banheiro. Como é dito no próprio filme, uma história real que só o acaso impediu que acontecesse.
El Baño... foi de longe o filme estrangeiro mais aplaudido no Festival. Com razão. A história simples e com uma pitada de humor cativa o público. O elenco, então, parece nem atuar. É tudo muito natural. Não é à toa que o longa ainda conquistou os Kikitos de ator e atriz, para César Troncoso e Virginia Méndez, além de melhor roteiro e prêmio da crítica.
Já entre os representantes nacionais, o Júri Popular elegeu Deserto Feliz (Brasil, 2007) como o melhor do Festival. Dirigido por Paulo Caldas, o filme narra a trajetória de Jéssica, uma adolescente de 15 anos que abandona a família no interior nordestino e passa a se prostituir em Recife. O tema logo nos remete a O Céu de Suely, até porque parte do elenco está presente nos dois filmes, mas isso não compromete a originalidade de Deserto Feliz. Paulo Caldas guia a protagonista Nash Laila muito bem e ainda cria com maestria cenas perturbadoras.
Agora, passado o Festival, resta esperar que os filmes – pelo menos os premiados – consigam estrear em todo o país, para que o grande público possa assisti-los.


E essa foi a foto que acompanhou o texto. Da ótima fotógrafa Melina Savi. Conhecem?

Festival de Cinema de Gramado (re)amadurece aos 35 anos

domingo, 21 de outubro de 2007

Alguém assistiu ao filme "INVASORES"?

Gostei.
Acho que, no fim das contas, o filme se resume a seguinte pergunta:
"Será que desejamos ser 'melhores' ou humanos?"
Quem assistiu vai entender a pergunta.
Pra quem não assistiu, acho que o filme, de uma certa forma, se assemelha ao livro "Admirável Mundo Novo", do Huxley, onde as pessoas vivem em "paz" (paz controlada e programada, claro) umas com as outras. No filme, os humanos que entram em contato com uma infecção alienigena sofrem mutação genética e viram seres "melhores", que vivem em paz. Essa tentativa de "repopulação" mundial resultaria, de acordo com os próprios mutantes, num mundo sem guerra, mais "evoluido". Tem uma cena de um jantar bem chique, onde a nata dos cientistas conversa sobre evolução e sobre como a história da humanidade é marcada por guerras, atrocidades, enfim, sobre como o "ser humano" (“ser” tanto no sentido de verbo quanto de substantivo) é auto-destrutivo e fragmentado. A proposta dos ETs é fazer com que as pessoas vivam em perfeita harmonia, como uma grande e pacífica comunidade. As pessoas, ao sofrerem a mutação, ficam supostamente melhores, pois ficam apáticas, ou seja, em um mundo onde a apatia reina, não há competição e, portanto, não há guerra. O problema é que os humanos que ainda não sofreram mutação ficam muito revoltadinhos com os ETs sinistramente pacíficos. Os ETs não agridem ninguém (apenas cachorros, que aparentemente são ET-fóbicos) e calmamente tentam convencer suas vítimas que ser ET é ser melhor. Até a mim eles convenceram. O mais legal é que, depois do rolo todo, os experts da ciência descobrem uma vacina contra a infecção alienigena e uma repórter pergunta “Como poderemos saber se as pessoas estão realmente curadas?” e o cientista diz “Leia os jornais”. A nossa “humanidade” transparece nas notícias de guerra, de assassinatos, de competição. A guerra do Iraque é mencionada tantas vezes, seja através de diálogos ou de notícias, que eu cheguei pensar que o diretor suspeitava da capacidade do espectador de captar a mensagem. “Sim, nós entendemos que você quer dizer que a nossa humanidade nos levou a esse ponto”, dá vontade de dizer.
Bem à lá “Guerra dos Mundos”, o cientista afirma que os organismos alienigenas não apresentam grande resistência aos não-sei-o-quê da terra e, portanto, morrem fácil. Assim, a raça humana foi curada dessa “maldosa” infecção que prometia nos salvar de nossa própria humanidade.
O filme nos remete ao questionamento que fiz no começo...será que queremos um mundo “melhor” ou um mundo mais “humano” (pq, convenhamos, a palavra humanidade perdeu o sentido há muito tempo). O nível de atrocidades a que chegamos nos faz pensar se realmente existe uma humanidade...não é mesmo? Números são apenas números. 86 civis morreram no Iraque hoje. Ou foram 68? Importa? Você se lembra da quantidade? Você sequer presta atenção? A monstrosidade da nossa situação é tão surreal que nada mais nos choca de verdade e, se choca, o faz por segundos apenas. É um raio de epifania e, dentro de poucos momentos, voltamos à escuridão. Ai, ai...apenas algumas reflexões de domingo causadas por um filme decente e, de uma certa forma, repetitivo.

Os meus TOP 5 de tempos atrás (um pouquito atrasada)

1. Caindo na Real (acho que foi por causa desse filme que senti vontade de fumar - blé)
2. Vida de Solteiro (onde descobri que pertencia ao movimento grunge)
3. Banana Split (uma pornochanchada bizarra que assisti aos 8 anos e nunca esqueci!)
4. 2001: Uma Odisséia no Espaço (pq achei o máaaximo que a minha mãe me deixou ficar acordada até tarde pra assistir um filme de ficção científica)
5. Alta Fidelidade (pq adorei a linguagem no filme e peguei a mania de fazer listinhas!)

sábado, 20 de outubro de 2007

tropa de elite

Exatamente, um filme de ação com conteúdo. Baita conteúdo.
Não entendo muito dessas coisas, mas achei o roteiro estupendo.
Com algumas poucas situações e um discursinho aqui, outro ali
o filme revela muito bem toda a corrupção, de cima à baixo.
E, apesar de acompanhar praticamente só o BOPE, não existem vilões nem mocinhos.

Já o Wagner Moura realmente tá excelente.
Aquela cena, uma das primeiras, em que ele dá uns tabefes no "estudante"... simplesmente atuação Paciniana.

E sobre as cópias piratas (ou "piradas", como publicou a Zero Hora)
acho que acabou fazendo toda a divulgação. Se vocês forem ver, não tem praticamente nenhum comercial do filme por aí. Nada na Tv, nem rádio... Ficou tudo por conta dos camelôs. E quando fui no cinema assistir (porque sou correto, hehe) tinha filas gigantescas. Sessões lotadas.

No cinema tudo fica muito melhor, principalmente essas coisas de som e tal.
E dizem que a versão final tem 5 minutos a mais que a pirata.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

TROPA de ELITE

Assisti faz algum tempo, mas como não me orgulho de assistir filme pirata preferi não comentar. Para mim é um dos melhores filmes de ação que já vi, principalmente por ter conteúdo. Toca em uma ferida aberta que é a ascensão da violência e do crime no Brasil e não poupa nada nem ninguém. Lembra que o crime se nutre das pequenas contravenções ( daí minha vergonha) e da atitude esquizofrênica da sociedade. Mas, falando de cinema, a atuação de Wagner Moura é consagradora, basta vê-lo no papel de Taoca do DEUS É BRASILEIRO e constatar o que é versatilidade. Os diálogos são verossímeis e não se perdem no didatismo. Acredito que no cinema o filme fique ainda melhor.

Tropa de Elite

E aí, júri
quem já assistiu o dito cujo?

E o que acharam?

terça-feira, 9 de outubro de 2007

os meus

- Curtindo a vida adoidado;
- Minha mãe é uma sereia;
- Os Gonnies;
- Edward, mãos de tesoura;
- E.T

Bjo,
Odelta

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Filmes marcantes 1

Os meus:

Batman - O Retorno
Riquinho
Esqueceram de Mim 2
História sem Fim (os 3 eu acho)
Aladdin, O Rei Leão e esses outros da Disney
O Exterminador do Futuro 2
Titanic (não sei pq tanta gente não gosta)
não to lembrando mais.

FILMES MARCANTES

Gostaria de saber de vocês, meus queridos colegas de júri,quais os filmes que marcaram as suas infancias/adolescências? Sei que as mulheres vão ter uma certa dificuldade de revelar as idades aproximadas, mas nós juramos que não vamos nos ater a tais detalhes...e para começar vou citar os meus (com o perigo de não recordar tempos longíquos):
1)Todos os trapalhões antigos- O planalto dos macacos, Ali Babá e os quarenta ladrões,os mosquiteiros trapalhões,Os saltimbancos trapalhões, as minas do rei salomão (sim, eu chorei quando a cadelinha lupa morreu).
2)Viagem ao mundo dos sonhos.(sim, já quis ser astronauta)
3)ET- o extraterrestre.(sim, já olhei pro céu e vi OVNI)
4)Warriors - Os selvagens da noite.(sim, eu já tive turma)
5)O último americano virgem.(também já fui)
6)Conta comigo.(sim, já perdi e ganhei amigos)
7)Curtindo a vida adoidado.(sim, já filei aula)
8)Clube dos cinco.(sim, sempre fui esquisito)
9)A garota de rosa- shocking.(sim,eu sou romântico)
10)Menino do rio(sim, eu já fui surfista)
11) Operação dragão ( Bruce lee, nós assistíamos e saiamos batendo uns nos outros)
E vocês?

sábado, 6 de outubro de 2007

Ensaio

Tenho uma amiga que foi estudar parte do doutorado na Holanda (aquela bolsa sanduíche, algo assim). Aproveitou e foi encontrar a irmã, que mora na Alemanha. Baseado nisso fiz umas histórinhas há um tempo atrás. São bobocas, tipo umas que a SET fazia, mas dá pra rir. Pelo menos eu rio. Então compartilho:
Sobre o encontro das duas irmãs

"Se tivessem filmado dava pra vender pro Sílvio Santos: duas irmãs, separadas pela iniciativa privada (Hamburg Süd) e pelo governo brasileiro (papeis perdidos), se reencontram no verão europeu.

Se o traje for biquini já dá pra fazer uma versão pornô: Depois de ser retida pelo governo brasileiro em uma prisão onde era obrigada a rebolar, jovem (Rita Cadillac) conhece garçons (Alexandre Frota e mais algum). Juntos eles partem para a Europa para fazer o curso de sanduíche à três.

Se fosse filme do Almodóvar: Travesti (Cristiane Torloni) perde o filho para o Bolsa Família e então parte para a Holanda, onde, em pleno verão, tenta achar sua irmã freira grávida de um homem que já morreu (Mariana "Rosário" Ximenes).

Filme do Fernando Meirelles: Após ser mantida refém por Zé Pequeno, jovem mãe-solteira parte para a África em busca de um futuro melhor (?), mas vira cobaia de laboratórios farmacêuticos e tem seu filho adotado por Angelina Jolie.

Spielberg: Judia norte-americana branca é mãe adotiva de cinco africanos quando resolve tomar conta de um filhote ET. Ela, no entanto, não contava que o bebê estivesse na lista de Schindler, um tubarão encurralado louco para fazer contatos imediatos".

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Melina & Melina

Todas as expressões faciais de Melina Savi.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Blindness

Oi pessoal!
Como estão todos?
Gostaria de deixar uma sujestão aqui: o blog do Fernando Meireles, não sei se vocês sabem, mas ele está filmando um dos meus livros favoritos: Ensaio sobre a cegueira, do Saramago, o filme se chamará Blindness. O blog é bem legal, é uma espécie de diário de filmagem, e pra quem gosta de cinema, um prato cheio!
Saudades de todos vocês e um beijo bem grande!
Odelta