Pra quem perguntou onde estão os outros, respondo por mim: Tô aqui, viram? Como a patriarca desse grupo (ai ai essa foi do Henrique) talvez eu demore mais pra me acostumar com essa coisa de blog. E também esta semana foi de muuuuuuuito trabalho. A Tizuka Yamazaki esteve aqui em Ourinhos 2 dias. Veio pro lançamento do projeto Dekassegui, parceria entre Prefeituras e Sebrae. A palestra dela foi ótima. O público era formado por japoneses ou descendentes. E ela falou mal dos japas pra caramba... E eles riram, sem graça...
Eu tenho algumas reportagens onde nós saímos. Dos jornais que circularam aí. E tenho a cópia do Jornal Hoje onde nós aparecemos. Olha, vai demorar pra gente voltar ao normal. Principalmente quem mora em cidade pequena como eu. Genteim, todo mundo viu a matéria na TV, vem falar do assunto. Fiquei meio cismada com isto. Trabalhei e trabalho muito pela minha cidade. Posso passar a vida inteira construindo coisas pra cidade. Isso conta pouco. Mas se eu aparecer no Jornal Hoje, de repente todo mundo te vê. E eu tava ali o tempo todo, quéisso? Vou mandar fotos para todos, logo. Este final de semana vai ser complicado. Mas no próximo pretendo ter tempo pra isto. Beijos pra todos... Outra coisa: Alguém tem uma receita boa de torta de banana? Liga não, é só pra mudar de assunto.... rsrsrs Beijos - neusa
sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Cinema, aspirinas e urubus
Dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes, estrelado por João Miguel e Peter Ketnath, este filme nos revela o encontro de dois personagens que, vindo em direções diametralmente opostas não colidem e sim completam-se. Ranulfo é nordestino e ambiciona trabalhar no Rio de Janeiro, farto da mesmice e da mediocridade que enxerga em sua terra natal. Johann é alemão, trabalha levando ao sertão a aspirina, seduzindo o povo através da imagem do cinema, mas foge também da segunda guerra. O acaso leva-os a seguir viagem juntos e descobrirem-se, enquanto o povo descobre o cinema. E o que encanta no cinema é semelhante ao que os une. Nas diferenças é que o homem se conhece. João Miguel é magnífico em emprestar aspereza ao Ranulfo. Peter Ketnath é preciso e nos traz um Johann camarada e humanizado. A fotografia é quente como o sertão é e parece perto de nos fazer suar. E tudo trabalha para tornar esse pequeno grande filme uma experiência sensorial e humana. Traz o esplendor do cinema, o alívio da aspirina e o incômodo dos urubus.
Ricardo Martins
Dirigido pelo pernambucano Marcelo Gomes, estrelado por João Miguel e Peter Ketnath, este filme nos revela o encontro de dois personagens que, vindo em direções diametralmente opostas não colidem e sim completam-se. Ranulfo é nordestino e ambiciona trabalhar no Rio de Janeiro, farto da mesmice e da mediocridade que enxerga em sua terra natal. Johann é alemão, trabalha levando ao sertão a aspirina, seduzindo o povo através da imagem do cinema, mas foge também da segunda guerra. O acaso leva-os a seguir viagem juntos e descobrirem-se, enquanto o povo descobre o cinema. E o que encanta no cinema é semelhante ao que os une. Nas diferenças é que o homem se conhece. João Miguel é magnífico em emprestar aspereza ao Ranulfo. Peter Ketnath é preciso e nos traz um Johann camarada e humanizado. A fotografia é quente como o sertão é e parece perto de nos fazer suar. E tudo trabalha para tornar esse pequeno grande filme uma experiência sensorial e humana. Traz o esplendor do cinema, o alívio da aspirina e o incômodo dos urubus.
Ricardo Martins
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Síndrome do Tapis Rouge.

Síndrome do Tapis Rouge. Você sabe que está com essa doença quando:
1) Ao sair de casa, passa a mão no pescoço e procura em vão a alça do crachá.
2) Ao fazer qualquer refeição na rua, tem por impulso procurar a cor do ticket do dia.
3)Ao passar na banca de jornal, disfarça perguntando sobre a "Carta Capital", mas procura mesmo a CARAS ,para saber se por descuido aparece um braço seu na Vila.
4)Ao fazer supermercado, para na parte do NESCAFÉ e recorda com todo o carinho dos reclames entre os filmes ,e é possível que lembre o diálogo inteiro. E a música da VIVO : pura poesia concreta!
5) Joga fora o liquid paper e resolve que legal mesmo é rabiscar por cima do erro que nem Otávio e as letras.
OBS: Será que só eu estou doente?
Ricardo A. A. Martins
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